![[passaros.jpg]](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC3yEcFk-kiPCusoNyk-peQaRVIBgdwxnffqsgSMLSiAZtnJYfY0xO3SIvfJqf9v0Qi3FJ75XMOAnOi9E2J5f6pVJq_dfgpKfWBzqOeDYEB6UVklG7chNTgqi0wei74NoI6P8Gp7aRHrjf/s1600/passaros.jpg)
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto;
alimentam-se um instante em cada
par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto;
alimentam-se um instante em cada
par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...